Magno Silva 
O país proibirá o uso de celulares, tablets e smartwatches nas salas de aula a partir de 1º de janeiro de 2024.
O uso de dispositivos só é permitido em casos excepcionais, como cursos voltados para habilidades digitais ou para pessoas com deficiência.
O ministro da educação holandês, citando pesquisas que mostram que limitar o tempo de tela melhora a concentração, disse que os telefones celulares fazem parte de nossas vidas, mas não fazem parte da sala de aula.
O anúncio segue uma decisão semelhante na França e uma decisão anunciada na semana passada na Finlândia. Na Alemanha, apenas a Baviera proíbe oficialmente os telefones celulares.
E aqui no Brasil?
Embora o país não tenha essa proibição, o Brasil lidera o ranking mundial de uso de celular entre jovens, com 95% dos pré-adolescentes e adolescentes digitando desde cedo, o maior índice do mundo, 19% acima da média.
O hábito de assistir vídeos completos no celular é 20% mais comum entre crianças no Brasil do que em outros países. Jogos e cursos online superam a média global em 16% e 13%, respectivamente.
Não é à toa que 71% dos pais brasileiros estão preocupados com a quantidade de tempo que seus filhos passam em dispositivos, e 39% estão ‘muito preocupados’. No Reino Unido, esse percentual cai para 11%.
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