
A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já está em ampla circulação no Maranhão. Até o dia 23 de julho de 2025, mais de 1,14 milhão de maranhenses haviam emitido o novo documento — o que representa 16,28% da população do estado. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e fazem parte de um levantamento nacional, que já soma mais de 30 milhões de emissões em todo o Brasil.
No Maranhão, o número de emissões segue em ritmo constante, com uma média de 1.015 novos documentos por dia. Somente no mês de julho, já foram emitidas mais de 63 mil carteiras.
Quem está emitindo mais?
Os dados revelam que as mulheres representam a maioria dos registros no estado, com 600,2 mil emissões (52,59%), enquanto os homens somam 541,1 mil documentos (47,41%).
Em relação à faixa etária, os jovens de 15 a 19 anos lideram na emissão da nova CIN, com 158,7 mil documentos (13,91%). Na sequência estão os adultos entre 25 e 29 anos, que somam 102,1 mil emissões (8,95%).
Inclusão de pessoas com deficiência
A nova identidade também reforça o compromisso com a inclusão. Em todo o Brasil, mais de 493 mil pessoas com deficiência já emitiram a CIN. No Maranhão, esse número chega a 15.262 emissões, distribuídas da seguinte forma:
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11.800 pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) – 75,11%
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2.100 com deficiência intelectual – 13,70%
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704 com deficiência física – 4,46%
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601 com deficiência visual – 3,81%
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461 com deficiência auditiva – 2,92%
Como emitir a nova CIN
A primeira via da Carteira de Identidade Nacional é gratuita e está disponível em todos os estados. Para emitir, é necessário apresentar a certidão de nascimento ou de casamento. A emissão pode ser feita nas unidades do órgão responsável pela identificação civil em cada estado. No Maranhão, basta procurar os postos de atendimento do Viva/Procon.
A nova CIN vem com um número único de identificação válido em todo o território nacional e segue os padrões internacionais de segurança. Ela também pode conter informações adicionais, como o tipo sanguíneo e a condição de doador de órgãos, além de incluir dados sobre deficiências, se o cidadão assim desejar.